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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Amor e Amizade... (Can't We Be Friends?)

Dia 20 de julho foi dia do amigo. Isso me fez lembrar de algumas coisas sobre amizade. Os meus amigos principalmente. Mas me fez pensar em Amor e Amizade... Já estava com vontade de escrever sobre isso, esse post já estava em construção, mas estava meio empacado... Eu estava um dia refletindo sobre se apaixonar por uma amiga...

Não existe nada mais doloroso do que se apaixonar por uma amiga. Se tem medo de contar e perder a amizade. Mas com isso dói ter que ficar guardando o sentimento dentro do peito. E se ela falar que nada vai mudar, que ela só quer amizade, com certeza pra quem está amando nunca mais vai ser igual.

Cada momento perto da pessoa vai ser como um alcolatra perto de uma bebida... Tão próxima e tão distante... A diferença é que o alcolatra não deve beber. Já o apaixonado não consegue deixar de sentir, de certa forma não é culpa dele. Não é a conciencia dele...

O terrível é que talvez por ironia o amor só consegue ser apagado, quando se apaixona-se por outra pessoa. Pode levar tempo. E isso mata aos poucos...

Não é possível saber o que é pior se é ela termina e diz para ser apenas amigos, ou uma amiga que nunca dará uma chance para o amigo... (e vice-versa)

Separei uma música falando disso...

Can't We Be Friends?

I took each word she said as gospel truth the way a silly little child would.
I can't excuse it on the grounds of youth,
I was no babe in the wild, wild wood.
She didn't mean it,
I should have seen it,
but now it's too late.

I thought I'd found the girl of my dreams,
now it seems,
this is how the story ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be friends?"
I thought for once it couldn't go wrong,
not for long,
I can see the way this ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be friends?"
Why should I care though she gave me the air,
Why should I cry,
heave a sigh,
and wonder why,
and wonder why?
I thought I found the gal I could trust,
watta bust, this is how the story ends:
She's gonna turn me down and say,
"Can't we be just friends?"

sábado, 18 de julho de 2009

Francis Albert Sinatra & Antonio Carlos Jobim - Sinatra & Company - SinatraJobim - Sinatra-Jobim sessions - Duets II

FRANCIS ALBERT SINATRA & ANTONIO CARLOS JOBIM - 1967
Enquanto tomava chope com amigos no mesmo bar celebrizado por “Garota de Ipanema”, Tom Jobim recebeu o mais surpreendente telefonema de sua vida. Do outro lado da linha, ninguém menos que Frank Sinatra. “The Voice” queria gravar um disco só com músicas de Tom, que topou na hora. Foi uma conversa curta:
"Quero fazer um disco com você e saber se você gosta da idéia", perguntou Sinatra ao telefone. "É uma honra", respondeu Tom. O cantor sugeriu que Tom tocasse violão. Apesar de não gostar da idéia, Tom aceitou. Mas também fez um pedido-um baterista brasileiro (Dom Um Romão)-prontamente aceito pelo cantor, que ponderou: "Não tenho tempo para aprender canções novas e detesto ensaiar. Vamos ficar com as mais conhecidas-os clássicos".
Quando se recuperou da surpresa, Tom lembrou-se da esnobada que um editor nova-iorquino lhe dera três anos antes, envolvendo indiretamente a figura de Sinatra:
Em 1963, Tom procurou um agente em Nova York e reclamou com ele da má qualidade das versões americanas de suas músicas. "Como é que o Frank Sinatra vai gravar minhas músicas com essas letras?", ponderou Tom. "E quem é que disse que o Frank Sinatra vai gravar suas músicas", replicou o agente, com um debochado sorriso nos lábios.
Em janeiro de 1967 hospedou-se no Sunset Marquis de Los Angeles para dar início ao trabalho, afinal adiado porque Sinatra refugiara-se em Barbados para esquecer mais uma desavença conjugal com Mia Farrow. Enquanto esperava, repassou todos os arranjos com Ogerman, compôs mais duas músicas (“Wave” e “Triste”) e quase morreu de tédio:
Enquanto esperava um sinal de Sinatra, Tom escreveu várias cartas a Vinícius. Numa delas autodefiniu-se como "um infeliz paralisado num quarto de hotel, esperando o chamado para a gravação, naquela astenia física que precede os grandes acontecimentos, vendo televisão sem parar e cheio de barrigose". E assinava: "Astênio Claustro Fobim".
As gravações de “Albert Francis Sinatra & Antonio Carlos Jobim” começaram às 20h do dia 30, no Studio One da Warner Western Sound, em Sunset Strip. Por precaução, Sinatra gravou primeiro duas das três canções americanas incluídas no repertório, “Baubles, Bangles and Beads” e “I Concentrate on You”, com as quais só não tinha intimidade em ritmo de Bossa Nova. A primeira de Tom que ele encarou foi “Dindi”, seguida de “Change Partners”. A última faixa da noite foi “Inútil Paisagem”. Apesar do natural nervosismo do brasileiro, a sessão transcorreu num clima de extrema afabilidade. Nas duas noites seguintes não seria diferente.
A crítica americana elegeu o encontro de Sinatra e Jobim o álbum do ano. Nas vendas perdeu apenas para “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”
, dos Beatles. Um segundo disco com os dois seria gravado dois anos depois, com o título de “Sinatra & Company”, com arranjos de Eumir Deodato. Àquela altura, Tom e o cantor já haviam se tornado amigos. Quando dos preparativos de um especial sobre Sinatra, A Man and His Music, co-estrelado por Ella Fitzgerald, para a rede de televisão NBC, em setembro de 1967, Francis Albert não se esqueceu de convidar Antonio Carlos. Sinatra, aliás, abriu o programa cantando “Corcovado”.

Sinatra&Company - 1971 (1969 - 1971)
O segundo encontro musical de Frank Sinatra e Tom Jobim, foi gravado em 1969 mas só lançado em 1971, não repetiu o mesmo sucesso do primeiro. "Quase não ensaiamos; por isso o segundo disco não ficou tão bom", avaliou Tom, que apesar de tudo gostava do disco. Com arranjos de Eumir Deodato e regência de Morris Stoloff (conhecido compositor e arranjador de trilhas sonoras da Columbia Pictures), teria, a princípio, dez das 104 músicas que Tom prometera apresentar ao cantor:
  1. Drinking Water (Água de Beber)
  2. Someone To Light Up My Life (Se Todos Fossem Iguais a Você)
  3. Triste
  4. Don't Ever Go Away (Por Causa de Você)
  5. This Happy Madness (Estrada Branca)
  6. Wave
  7. One Note Samba (Samba de Uma Nota Só)
  8. Off Key (Desafinado)
  9. Bonita
  10. Song Of The Sabia (Sabiá)
Mas só as sete primeiras saíram, afinal, no mesmo LP, a que deram o título de Sinatra & Company. Nunca se soube, com absoluta clareza, o que levou a Reprise a agrupar sete faixas de Sinatra e Tom no lado A, descartar três, e reservar todo o lado B para sete canções americanas, com arranjos de Don Costa. A hipótese mais aceita é de que o cantor não ficou satisfeito com o rendimento de sua voz em duas ou três faixas e não dispunha de tempo (e, talvez, paciência) para regravá-las.

Em suas pesquisas para o livro The Song is You, Will Friedwald descobriu que Sinatra cismara com a capa original do disco, em que aparecia encostado num velho ônibus Greyhound, e, acima de tudo, com o resultado de Desafinado, que, segundo o cantor, cantado em dupla com outro homem e não sendo um dueto cômico, como os que fizera com Gene Kelly, em Marujos do Amor (Anchors Aweigh), e Bing Crosby, em Alta Sociedade (High Society), poderia soar homoerótico a alguns ouvidos. Bonita (que o trombonista Milt Bernhart, que participou da gravação, considera uma das mais belas interpretações de Sinatra) só foi lançada num single, nos Estados Unidos, e Song of the Sabia saiu apenas na Itália.


SinatraJobim - 1969
  1. Song Of The Sabia (Sabiá)
  2. Bonita
  3. Drinking Water (Água de Beber)
  4. One Note Samba (Samba de Uma Nota Só)
  5. Don't Ever Go Away (Por Causa de Você)
  6. Someone To Light Up My Life (Se Todos Fossem Iguais a Você)
  7. Triste
  8. Wave
  9. This Happy Madness (Estrada Branca)
  10. Off Key (Desafinado)

Sinatra-Jobim sessions - 1979
Drinking Again
Manhã de Carnaval - A Day in the Life of a Fool

O Disco Sinatra-Jobim sessions tem também duas músicas 'novas' entre Tom e Frank:
Drinking Again e Manhã de Carnaval - A Day in the Life of a Fool. O disco não conta com Off Key (Desafinado).

Duets II - 1994

Em maio Tom daria em Jerusalém, seu último espetáculo, passando os quatro meses seguintes no Rio, onde preferiu gravar a faixa (“Fly Me To the Moon”) que lhe coube no segundo disco de duetos de Frank Sinatra, “Duets II”. Em 15 de setembro, três dias após gravar sua parte no dueto com Sinatra, viajou até Nova York para submeter-se a uma angioplastia e avaliar o grau de comprometimento de seu sistema circulatório. Por motivos de saúde, cancelou uma gravação que agendara com Joe Henderson. Receosa de não conseguir sua presença no lançamento de um projeto que reunia um livro sobre a Mata Atlântica, com texto de Tom e 50 fotos de Ana Jobim, e um vídeo, “Mata Atlântica—Visão do Paraíso”, produzido por Walter Salles Jr. e dirigido por Flávio Tambellini, a editora Index adiou tudo para junho do ano seguinte. Num dos vários exames a que Tom se submeteu, detectaram um tumor maligno em sua bexiga—e uma cirurgia foi marcada para o dia 6 de dezembro, no Mount Sinai Medical Center. No dia 8, enquanto convalescia da cirurgia, teve uma parada cardíaca, às 8h. A segunda, duas horas depois, provocada por uma embolia pulmonar, lhe seria fatal.

Seu corpo desembarcou no Rio no dia 9 e foi velado no Jardim Botânico, dali seguindo para o cemitério de São João Batista, após desfilar em cortejo pela cidade que ele tanto amou e cantou em suas canções.

Adaptado - http://www2.uol.com.br/tomjobim/biografia.htm

Quando se ouve os dois primeiros trabalhos de Frank Sinatra e Tom Jobim, o que fica evidente é: a qualidade de Sinatra como interprete, a de Tom como guitarrista (afinal o violão é guitarra clássica no resto do mundo), e o inglês cariôques de Jobim. Não é ruim, apenas fica claro o 'tom' carioca no inglês de músicas como Off-Key.

Mas quando vamos ouvir Fly Me To The Moon no Duets II, 35 anos depois da última gravação entre os dois, fica dificíl (para não dizer quase impossível) dizer quem é Sinatra e quem é Jobim na música. Apenas no final é possível perceber a diferença, e mesmo assim muito sutil. Depois de ouvir muitas (muitas mesmo) vezes, até é possível às vezes diferenciar um do outro. O que da pra perceber é que Sinatra aos 79 anos ainda cantava como Sinatra (em estúdio, porque no seu último grande show, era visível seu cansaço). E Tom aos 67, cantava tão bem quanto 'The Voice'... Irônico pouco depois ele ter partido...

Drinking Water
Composição: Antonio Carlos Jobim / Vinícius de Moraes / Norman Gimbel

Your love is rain my heart the flower
I need your love or I will die
My very life is in your power
Will I wither and fade or bloom to the sky

Água de beber
Give the flower water to drink
Água de beber
Give the flower water to drink

The rain can fall on distant deserts
The rain can fall upon the sea
The rain can fall upon the flower
Since the rain has to fall let it fall on me

Água de beber
Água de beber camará
Água de beber
Água de beber camará

segunda-feira, 13 de julho de 2009

'Se for um sonho por favor não me acorde...'


Eu não sei o que me deixava mais impressionado. Se era a grandiosidade do Estádio Mário Filho. Se era a oportunidade de ver o maior cantor do Brasil, meu maior ídolo, de perto. Ou se era a emoção que eu nunca havia, até então, sentido...

O Sábado começou as 7:15 da manhã quando meu celular tocou
Detalhes na gravação do vídeo clipe do Fantástico de domingo passado. Depois disso: Rodoviária, ônibus, e Rio de Janeiro. Cheguei almocei em uma padaria ali perto do Aterro, e voltei pro apartamento. Às 16:30 chequei no Maracanã, com meus pais e meu irmão. Levamos um bom tempo para achar nossa fila. Esperamos. Às 18:10 os portões foram abertos. Teve uma confusão. Gente furando fila. E mais pra frente o besta do 'segurança' abriu a grade e o pessoal que tava atrás da fila foi entrando. PQP.

Mas chegando lá me passou uma lembrança da última vez que eu fui pra um estádio com um ingresso na mão. O último jogo do Fluminense em Friburgo a polícia alegou lotação para deixar mais de 2000 pessoas para fora do estádio. Entre elas eu.

Mas agora eu já estava dentro do 'maior do mundo' esperando...

A ansiedade aumentava cada segundo

Ai estou eu na cadeira.

Da esquerda pra direita: Diego, Vanusa, Marcos, Tiago.

O Pré-Show


Eri Johnson deu uma esquentada na plateia pra que pudessem gravar o clipe que seria usado na abertura do especial com o Maracanã de 68 mil pessoas cantando Como É Grande O Meu Amor Po Você. Primeira vez ensaio, segunda vez gravação 1, terceira vez gravação 2. Foi lindo ouvir o maraca cantar. E eu gravei tudo. Foi então que no tempo entre essa gravação e o início do show, a platéia decidiu fazer a Hola! Depois da primeira tentativa o sincronismo entre cadeira azul (parte de baixo) e arquibancada (parte de cima) foi perfeito. E eu também gravei.

O Show
- Como é grande o meu amor por você (Todo Mundo)
Foi lindo ouvir a gente cantar. Acabou que junto com a gravação todo mundo cantou de novo. Acabou sendo um coro de quase 140.000 vozes.

- Introdução Instrumental
Foram tantas músicas no Pout-Porri Instrumental que tiveram 2 que eu não soube identificar

- Emoções
Foi ai que a ficha caiu. Ver o homem lá, eu comecei a chorar quando ia cantando...
Ai o vídeo!


- Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo
Estar no coro de 68 mil que toda vez que ele falava "Eu Te Amo!" gritava "EU TAMBÉM!!!" foi um dos momentos mais especiais.

- Além Do Horizonte
Lara lara lara lara lara... Foi incrível eu estava fazendo parte daquela segunda voz mágica do público que eu ouvia nos especiais de fim de ano!

- Amor Perfeito
Ao ouvir os primeiros acordes eu falei: É Amor Perfeito... Me lembrei de quando ele cantou com a Claudia Leite que ela de proposito mudou a letra para: Cada minuto é pouco tempo com você... Nada mais verdadeiro nessa hora.

- Detalhes
Eu vi ele se afastando pegando o violão... Ali a maior de todas as composições da Dupla Roberto & Erasmo, ia ser abençoada pelos aplausos do Maracanã... Que emoção poder ver assim ele tocando violão... 'Não adianta nem tentar... Me esquecer' Nem que eu pudesse...

- Outra vez
Meu choro número 2: Aconteceu de novo. Umas 4 notas isoladas no Piano e eu sabia o que estava por vir... "Você Foi..." Eu mesmo sabendo explodi, delirei com essas duas palavras... Eu sabia o que viria... E então chorei. Não me esparramei em lagrimas, mas elas desciam com certa naturalidade... 'Eu sempre digo que ninguém está sozinho. É verdade. Vamos terminar juntos essa canção'. E então no fim eu cantei com ele: "Só assim sinto você bem perto de mim... Outra Vez!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"

Pout-Porri 'Recordações'
- Aquela Casa Simples
Sério mesmo acho que era um dos poucos que cantou junto com Roberto essa música... Ela não tem expressão de todas na história de RC. Não marcou época como as duas seguintes... Mas é a mais tocante de todas: 'E então eu compreendi, cada palavra sua naquela manhã do dia em que eu parti...'. Começou a chover. E na hora da música a chuva meio fininha até deixou a música mais bonita, por causa da melancolia da água e da letra.
- Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo
Meu pai (seu nome é Marcos) estava ali quase do meu lado, então não teve como eu não pensar nele... 'Esses seus cabelos brancos, bonitos.' A foi bom demais ter ele ali comigo...
- Lady Laura
Está ai a música que me guiou para virar fã de Roberto Carlos. Bernardo Dugin (lembra dele?) me perguntou na metade de 2007 se eu conhecia essa música. Eu disse que não. E realmente não conhecia. E então ele disse: 'Poxa mas como você é fã se nem conhece a música?' Isso ficou na minha cabeça e voltei pra casa decidido a descobrir sobre essa e todas as outras...
Em Lady Laura, ignorava o nome e pensava na minha mãe do meu lado, Vanusa.
- Nossa Senhora
Chorei. Pela terceira vez quando vi a cascata de Luz, igual a do show de 1994 (LUZ) nessa mesma música. Emoção demais pra ficar contida dentro do peito...

- Mulher Pequena: Minha mãe amou. É a música pra ela. É a que ela mais gosta. E eu também adoro a melodia.

- O Calhambeque (Road Hog)
Seguiu minha Favorita. Meu Deus. Antigamente eu assistia os especiais só esperando Roberto cantar O Calhambeque! E ele estava lá cantando para mim...

- Caminhoneiro
Essa não está nas listas, Globo não transmitiu... Foi ai que a chuva caiu feio. Foi difícil até prestar a atenção. Mas o público foi ao delírio em: 'Já rodei o meu pais inteiro como bom caminhoneiro peguei CHUVA e cerração...' Depois dessa 10 minutos de paralisação. Veio Eduardo Lages no microfone e falou: "Vamos Continuar?!" E todos nós: VAMOS!!!!

- Do Fundo Do Meu Coração
É minha música do momento. Estou ouvindo ela demais... Então cantei mesmo a plenos pulmões: 'Se você me perguntar se ainda é seu, todo o meu amor, eu sei que eu, certamente vou dizer que sim. Mas já depois de tanta solidão, Do Fundo Do Meu Coração... Não volte nunca mais pra mim!!!!!!!!!!

Pout-Porri: 'Sensuais'
- Proposta
Eu não consegui ouvir o que ele falou antes... Meu pai estava discutindo comigo por causa da chuva. Mas eu não liguei... Fiquei ouvindo cada momento dessa Proposta...
- Seu Corpo
... Me deliciei com a imaginação em Seu Corpo...
- Os Seus Botões
E cantei junto Os Seus Botões, no momento em que mais uma vez o povo via um momento semelhante ao do estádio: 'Chovia lá fora e a capa pendurada, assistia tudo não dizia nada... E aquela blusa que você usava, num canto qualquer, tranquila esperava...'
- Café Da Manhã
Mas ai veio a noite. E eu quase não pude aproveitar o 'Café Da Manhã'. Isso porque meus pais queria ir embora, com medo do tumulto, de não achar taxi... AFF... Eu viria a pé se preciso.
- Cavalgada
Ela mereceu lugar de destaque. Ficou fora do Pout-Porri, mas encantou no solo pesado, 1000 vezes melhor que a gravação original de 77 (mágicas de Eduardo Lages).

- Amigo -'Pára, pára! Como é que você começa essa música sem mim?'
-Eu ia te chamar depois da música...
Nessa hora eu estava quase no gramado. Lembrei de meus amigos... Mas 2 deles não saíram da cabeça... Tudo que Erasmo falou ficou grudado em mim... Não em palavras. Mas os sentimentos. O que cada palavra que ele disse significava... Foi tocante ver os dois homens de 68 anos chorando como este que escreve que é 50 anos mais novo.

- Sentado À Beira Do Caminho
Eles falaram das Erasmices antes de cantar a mais linda interpretação dessa prova da amizade pelo contexto: 1969 Erasmo por baixo, Roberto começa uma música que ele sabe que vai ser um super sucesso. Ele grava? Não ele chama o amigo de fé, irmão, camarada, mostra pra ele o que tinha começado e eles compõem a mais bela música do repertório de Erasmo. Aquela que parece dedicada ao sucesso...
E o público se sentiu representado mais do que nunca no momento: 'Vem a chuva molha o meu rosto, e então eu choro tanto... Minhas lagrimas e os pingos dessa chuva, se confundem com meu pranto...'

- Ternura
Foi muito bonito ver os dois cantando. Me lembrei do DVD duetos que mostra eles em 1991. Ano muito bom esse... E nós fizemos o coro 'Agora você vem dizendo adeus... Que foi que eu fiz pra que você me trate assim...?'

- Eu Sou Terrível
O Trio maior da Jovem Guarda brindou com o último rock de Roberto e Erasmo. Momentos Eletrizantes no maraca... O Mesmo que aparece no clipe de Eu Sou Terrível no filme Roberto Carlos em Ritmo De Aventura, quando Roberto voa de helicóptero pelo rio, e vê Pitágoras(?) e seu teorema no Maracanã(?).

Pout-Porri: Jovem Guarda
- É Proibido Fumar
A eletricidade de Eu Sou Terrível seguiu ainda em maior intensidade em É Proibido Fumar. 'Nunca respeitando o aviso que diz...'
- Namoradinha De Um Amigo Meu
Como eu queria ouvir essas músicas desde o início do show!!!! Rocks com histórias de amor!!!!!!!!!!
- Quando
Era a que eu mais esperava pra ouvir desse pout-porri. Acho que porque eu enjoei um pouco do órgão na gravação original. Foi 100000000000000000!!!!!!!!!!!!!!!!!! Roberto tem a voz muito mais bonita que a 42 anos atrás.
- E Por Isso Estou Aqui
Essa ele começou pelo meio da letra, e eu cantei errado (comecei pelo começo né?). Mas valeu. Eu amo essas músicas da Jovem Guarda.
- Jovens Tardes De Domingo
O Show para mim estava acabando. Não por estar piorando... Nunca jamais aconteceu. Mas eu tinha de ir. Ou não voltaria para casa. Tinha de pegar um táxi... Ouvi a música e sai do estádio. Sim eu tive de sair, mas ainda ouvi Como É Grande O Meu Amor Por Você até sair do estádio...
- Como É Grande O Meu Amor Por Você
"No início do show eu disse que diria o que sinto por vocês cantando" foi ouvindo isso que eu fui andando e cantando pelo Maracanã... Sai do estádio e continuei cantando... Foi difícil continuar escutando até o fim, mas eu soube quando ela tinha acabado.

- É Preciso Saber Viver
VIVA OS 30 MINUTOS DE DELEY!!!!! Cheguei no apartamento em que estava liguei a TV e assisti É Preciso Saber Viver na TV!!!! Foi lindo!!!!

- Jesus Cristo
Já no táxi eu tinha visto os fogos. Mas eles foram muito mais bonitos do que o que eu pude ver. Eu queria ter ficado lá, participando daquela apoteose na chuva. Mas na tv me caiu uma ficha... Vi personalidades na plateia... E então percebi que naquele espaço, naquele Maracanã todos eramos iguais. Não importava se era o ator da novela o prefeito, ou eu... Estávamos todos de alma lavada pela chuva e pelas canções. E mesmo não estando lá no fim, eu vi que a luz maior do rei consegue mostrar quem de verdade nós somos. Nós somos todos IGUAIS...

Roberto saiu de Calhambeque... e ali era o fim mesmo do show.

E eu nunca tinha chorado de felicidade...

Por favor, ainda não me acorde...

Obs.: OS ERROS DE PORTUGUÊS ESTÃO A SOLTA. Finja que não existem ;) Depois eu corrijo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

I'll Be There... Maracanã 11-07-2009 - Roberto Carlos 50 anos

Sim gente eu vou estar lá. Fique de olho. Talvez aparece alguma coisa aqui durante o show pelo meu celular ;)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

autoRRetrato - Anike Couto / Bernardo Dugin



Estava eu olhando meu orkut quando vi um video recém adicionado nos favoritos do meu amigo Bernardo Dugin.

Bom Bernardo e eu fizemos Teatro juntos no TAME (Teatro Amador Mercedário) (o grupo de teatro de nosso colégio) desde 2005. Ele já era absolutamente fantástico. Já fazia teatro (de qualidade) a bem mas tempo que eu. Eu fiquei só no amadorismo mesmo. Sabia (e claro ainda sabe) improvisar como ninguém. No 3º ano dele (2007) ele quase não tinha tempo de ir aos ensaios. Então chegava na hora e a partir do que o outro sabia ele ia improvisando seu texto (que ele sabia, mas ia adaptando). Lembro dele (e um outro colega dele Felipe Greff) recebendo texto na quinta pra apresentar uma mina peça na sexta (hahahahhh)... E fazendo melhor do que se tivesse ensaiado. Os dois, fantásticos, sintonizados.

Bem o tempo passou, 2008 eu tive que carregar o peso de ser o mais velho no teatro e acho que fui bem, e em 2009, o TAME acabou 'fechando'. Os motivos não acho que devo dizer.
Hoje ele faz Jornalismo, e Tablado.

Bem mas voltando o video foi feito para divulgar um curta que ele está participando. Os detalhes eu não sei, porque também meu msn não está gravando o histórico.

Ai fui ver o video... E me deparo com uma outra velha conhecida minha: Anike, que estudou no mesmo ano de Bernardo, e participa do curta com ele. Anike conheço desde do tempo que fiz teatro digamos 'pré-amador' no colégio. Lembro da gente fazendo Sonho De Uma Noite De Verão, A Bruxinha Que Era Boa, e uma outras... Os elogios que fiz pra Bernardo, valem pra ela também. Anike fez também uma peça em que também estavam eu e Bernardo: A Cigarra E A Formiga (já do TAME).

Assistam o video e comentem.